sexta-feira, 18 de janeiro de 2013



Uma Semana...
Hoje, dia 18 de janeiro, completa-se uma semana de Missão em terra africana. Abaixo, alguns de nossos voluntários relatam quais os seus sentimentos e percepções a respeito do povo moçambicano.


Profª Lúcia, coordenadora do grupo: 
“Realizar este trabalho em Moçambique está sendo um aprendizado sobre as incapacidades do ser humano. Nossa comunicação é bastante facilitada por ser a mesma língua, mas mesmo assim, não conseguimos dialogar no mesmo nível. Por outro lado, a sobrevivência em uma situação tão adversa torna o moçambicano um lutador apenas pelo fato de existir.”
Na foto, Ir. Raimundo recebe doação de bolas para a Escola João XXIII - doação da voluntária Eliane.

Carina Malonn, estudante de história: 
“Desde que chegamos, todos os momentos foram e são de aprendizado. A maneira como as pessoas vivem, como lidam com os desafios do cotidiano e principalmente seus valores, nos fazem refletir sobre vários aspectos e, principalmente, repensar a vida.
Nos tornamos mais tolerantes, abertos a outros pontos de vista, ao mesmo tempo em que fortalecemos a ideia de que cada pessoa tem a sua maneira de ser feliz e que independentemente de fronteiras, todos somos seres humanos e temos grandes semelhanças, a começar pelos sentimentos. ”

Carolina Schwaab, estudante de Computação : 
“A experiência de estar aqui em Moçambique está sendo surreal e única, nunca pensei que pudesse ver algo como estou vendo aqui, mas apesar de tudo, quando cruzamos com eles, nos olham, abrem um sorriso e nos cumprimentam - e é o tempo inteiro assim, eles passam alegria e tranquilidade .” Na foto, voluntárias realizam cadastramento de livros na Biblioteca da Escola.
 
Janete Scheneider, estudante de Enfermagem:
 “Após uma semana de ter saído do Brasil, cheia de planos e expectativas para fazer voluntariado em Moçambique, deparo-me com um povo em miséria absoluta e percebo que há muito para se aprender. Olhar ao seu redor e ver que não há nada, apenas uma multidão de pessoas à espera de ajuda, e nós, voluntarios, na missão de contribuir com nossas experiências, conhecimento e vontade de mudar um pouquinho dessa realidade. Acima de tudo, precisamos estar abertos para uma grande mudança em nossos corações. ”

Antonio Grandini: 
“Após a chegada, fiquei chocado com a realidade encontrada, pois por mais que tivessem nos informado, nunca imaginei o que me foi apresentado. Somos muito diferentes, apesar de estarmos aproximados pelo idioma. 
A população sofre muito e no meu ponto de vista, muitos anos serão necessários para que tenham o mínimo de qualidade de vida, mesmo contando com ajuda internacional. ”

Na foto, Ir Silésio conduz o grupo a um passeio na Baixa (centro) para ampliar o conhecimento da realidade local.

Na foto abaixo, mulheres usam capulana como vestimenta e também para segurar os filhos. Atrás, uma imagem do Grande Hotel, antiga construção luxuosa antes de ser abandonado durante a guerra.

Fiquem ligados nos novos relatos e notícias.
Tiri Tesse...

Um comentário:

  1. Queridos!

    Show de bola... Muito bom saber que estão bem, animados, "incomodados"! Vivam intensamente cada momento. Um grande abraço!

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