Uma Semana...
Hoje, dia 18 de janeiro, completa-se uma semana de Missão em terra africana. Abaixo, alguns de nossos voluntários relatam quais os seus sentimentos e percepções a respeito do povo moçambicano.
Profª Lúcia, coordenadora do grupo:
“Realizar este trabalho em Moçambique está
sendo um aprendizado sobre as incapacidades do ser humano. Nossa comunicação é
bastante facilitada por ser a mesma língua, mas mesmo assim, não conseguimos
dialogar no mesmo nível. Por outro lado, a sobrevivência em uma situação tão
adversa torna o moçambicano um lutador apenas pelo fato de existir.”
Na foto, Ir. Raimundo recebe doação de bolas para a Escola João XXIII - doação da voluntária Eliane.
Carina Malonn, estudante de história:
“Desde que chegamos, todos os momentos
foram e são de aprendizado. A maneira como as pessoas vivem, como lidam com os
desafios do cotidiano e principalmente seus valores, nos fazem refletir sobre
vários aspectos e, principalmente, repensar a vida.
Nos tornamos mais tolerantes, abertos a outros
pontos de vista, ao mesmo tempo em que fortalecemos a ideia de que cada pessoa
tem a sua maneira de ser feliz e que independentemente de fronteiras, todos somos
seres humanos e temos grandes semelhanças, a começar pelos sentimentos. ”
Carolina Schwaab, estudante de Computação :
“A experiência de estar aqui em
Moçambique está sendo surreal e única, nunca pensei que pudesse ver algo como
estou vendo aqui, mas apesar de tudo, quando cruzamos com eles, nos olham, abrem um
sorriso e nos cumprimentam - e é o tempo inteiro assim, eles passam alegria
e tranquilidade .” Na foto, voluntárias realizam cadastramento de livros na Biblioteca da Escola.
Janete Scheneider, estudante de Enfermagem:
“Após uma semana de ter saído do Brasil,
cheia de planos e expectativas para fazer voluntariado em Moçambique, deparo-me com um povo em miséria absoluta e percebo que há muito para se aprender.
Olhar ao seu redor e ver que não há nada, apenas uma multidão de pessoas à
espera de ajuda, e nós, voluntarios, na missão de contribuir com nossas
experiências, conhecimento e vontade de mudar um pouquinho dessa realidade. Acima de tudo, precisamos estar abertos para uma grande mudança em nossos
corações. ”
Antonio Grandini:
“Após a chegada, fiquei chocado com a
realidade encontrada, pois por mais que tivessem nos informado, nunca imaginei o que
me foi apresentado. Somos muito diferentes, apesar de estarmos aproximados pelo
idioma.
A população sofre muito e no meu ponto de vista, muitos anos serão
necessários para que tenham o mínimo de qualidade de vida, mesmo
contando com ajuda internacional. ”
Na foto, Ir Silésio conduz o grupo a um passeio na Baixa (centro) para ampliar o conhecimento da realidade local.
Na foto abaixo, mulheres usam capulana como vestimenta e também para segurar os filhos. Atrás, uma imagem do Grande Hotel, antiga construção luxuosa antes de ser abandonado durante a guerra.
Na foto, Ir Silésio conduz o grupo a um passeio na Baixa (centro) para ampliar o conhecimento da realidade local.
Na foto abaixo, mulheres usam capulana como vestimenta e também para segurar os filhos. Atrás, uma imagem do Grande Hotel, antiga construção luxuosa antes de ser abandonado durante a guerra.
Fiquem ligados nos novos relatos e notícias.
Tiri Tesse...
Queridos!
ResponderExcluirShow de bola... Muito bom saber que estão bem, animados, "incomodados"! Vivam intensamente cada momento. Um grande abraço!