Visita ao Instituto de Deficientes Visuais da Beira

Durante nossa primeira semana em Beira conhecemos o Padre Henrique, que é um dos responsáveis pelo Instituto de Deficientes Visuais da Beira (IDV). Nesse dia, ele nos fez o convite de irmos conhecer e compartilhar nossos conhecimentos com os professores e alunos do IDV e no dia 25 realizamos esta visita. 



Fonte Antônio Grandini
Alunos ensinam a escrita Braile

Com uma palestra sobre  aprendizagem e inclusão através da audiodescrição ministrada pela bacharel em psicopedagogia, Thayla  Molina, e a formanda em computação licenciatura, Carolina Schwaab Marçal, pôde-se compartilhar o conhecimento e a experiência com os professores. Enquanto isso, em outra sala, a aluna de enfermagem, Janete Schneider, conversava com os alunos sobre doenças sexualmente transmissíveis. O grupo todo teve a experiência de aprender um pouquinho de Braile com os alunos e observar algumas aulas. Na parte da tarde, tivemos um pequeno passeio por um mercado chamado Goto, guiados por dois alunos do IDV e também tivemos a oportunidade de observar uma aula de informática e outra de Português.

Fonte Carina Malonn
Alunos escrevem uma mensagem

Fonte Carina Malonn

Fonte Carina Malonn

Fonte Carina Malonn

Fonte Carina Malonn
Pe. Henrique instrui as atividades



Fonte Carina Malonn

Fonte Carina Malonn
Palestrantes Carolina e Thayla

Fonte Carina Malonn
Professores do IDV

Fonte Cátia  Muller

Fonte Carolina Schwaab Marçal
Refeitório

Fonte Carolina Schwaab Marçal
Uso de tecnologia moderna

Fonte Carolina Schwaab Marçal
Deficientes visuais digitam mensagens

Segunda semana em Moçambique

Segunda semana de voluntariado em Beira - Moçambique, vamos relatar um pouco as nossas atividades. Na segunda-feira, dia 21/01, se deu o arranque(início) das aulas na Escola João XXIII, no período da manhã, participamos da celebração de boas-vindas aos alunos e fomos apresentados a eles. Como mostram as imagens a seguir.

Fonte Antônio Grandini
Ir. Raimundo Aguiar, diretor da Escola João XXIII, saúda a comunidade educativa

Fonte Antônio Grandini
Ir. Ivo, responsável pela secretaria, dá as boas-vindas aos alunos e professores

Fonte Antônio Grandini
Ir. Silésio conversa com os alunos




Fonte Antônio Grandini
Prof. Lúcia apresenta-se aos alunos e professores e fala da integração entre Brasil e Moçambique

Fonte Antônio Grandini
Alunos do turno da manhã

Fonte Antônio Grandini
A João XXIII é a única escola com ensino de pré-escola até o pré-universitário em Beira

Fonte Antônio Grandini
A escola possui em torno de 3 mil alunos matriculados



Fonte Antônio Grandini
Turno da manhã: em torno de 1.700 alunos

Ainda no dia 21 fomos na parte da tarde até Centro Educacional e Assistencial La Salle (CEALS) - Beira, onde se deu o primeiro contato com as crianças e adolescentes atendidos pelo centro.

Fonte Antônio Grandini
O CEALS acolhe crianças e oferece atividades lúdicas e recreativas

Fonte Antônio Grandini
Voluntárias brasileiras (Janete, Carolina e Thayla) cantam com as crianças

Fonte Antônio Grandini
Voluntárias brasileiras (Carina e prof. Lúcia) interagem com as crianças

Fonte Antônio Grandini

Ajuda para que a menina possa brincar

 



Fonte Antônio Grandini
Atividades lúdico-pedagógicas

Fonte Antônio Grandini
Crianças recepcionam os voluntários brasileiros

Fonte Antônio Grandini
Apresentação das voluntárias às crianças

Fonte Antônio Grandini
Alunos de várias escolas vão ao Centro para realizar o tpc (tema para casa)



Fonte Antônio Grandini
Entrada principal do Centro Assistencial La Salle

Fonte Antônio Grandini
Dança com muita agilidade e ginga

Imagem e Ação...

Nesta segunda semana de voluntariado em Moçambique, reservamos algumas imagens do trabalho que vem sendo realizado: 

Pôr do sol, visto da casa dos Irmãos Lassalistas.

Debate sobre Educação e Gênero, ministrado pelo grupo de voluntários aos professores do Colégio João XXIII

Carina e Carolina realizando o cadastro dos alunos do colégio.

 

 

 

 

 

 

 

 

*Fotos:  Carina Mallon.

Uma Semana...

Hoje, dia 18 de janeiro, completa-se uma semana de Missão em terra africana. Abaixo, alguns de nossos voluntários relatam quais os seus sentimentos e percepções a respeito do povo moçambicano.

Profª Lúcia, coordenadora do grupo: 

“Realizar este trabalho em Moçambique está sendo um aprendizado sobre as incapacidades do ser humano. Nossa comunicação é bastante facilitada por ser a mesma língua, mas mesmo assim, não conseguimos dialogar no mesmo nível. Por outro lado, a sobrevivência em uma situação tão adversa torna o moçambicano um lutador apenas pelo fato de existir.”

Na foto, Ir. Raimundo recebe doação de bolas para a Escola João XXIII - doação da voluntária Eliane.

Carina Malonn, estudante de história: 

“Desde que chegamos, todos os momentos foram e são de aprendizado. A maneira como as pessoas vivem, como lidam com os desafios do cotidiano e principalmente seus valores, nos fazem refletir sobre vários aspectos e, principalmente, repensar a vida.

Nos tornamos mais tolerantes, abertos a outros pontos de vista, ao mesmo tempo em que fortalecemos a ideia de que cada pessoa tem a sua maneira de ser feliz e que independentemente de fronteiras, todos somos seres humanos e temos grandes semelhanças, a começar pelos sentimentos. ”

Carolina Schwaab, estudante de Computação : 

“A experiência de estar aqui em Moçambique está sendo surreal e única, nunca pensei que pudesse ver algo como estou vendo aqui, mas apesar de tudo, quando cruzamos com eles, nos olham, abrem um sorriso e nos cumprimentam - e é o tempo inteiro assim, eles passam alegria e tranquilidade .” Na foto, voluntárias realizam cadastramento de livros na Biblioteca da Escola.

 

Janete Scheneider, estudante de Enfermagem:

 “Após uma semana de ter saído do Brasil, cheia de planos e expectativas para fazer voluntariado em Moçambique, deparo-me com um povo em miséria absoluta e percebo que há muito para se aprender. Olhar ao seu redor e ver que não há nada, apenas uma multidão de pessoas à espera de ajuda, e nós, voluntarios, na missão de contribuir com nossas experiências, conhecimento e vontade de mudar um pouquinho dessa realidade. Acima de tudo, precisamos estar abertos para uma grande mudança em nossos corações. ”

Antonio Grandini: 

“Após a chegada, fiquei chocado com a realidade encontrada, pois por mais que tivessem nos informado, nunca imaginei o que me foi apresentado. Somos muito diferentes, apesar de estarmos aproximados pelo idioma. 

A população sofre muito e no meu ponto de vista, muitos anos serão necessários para que tenham o mínimo de qualidade de vida, mesmo contando com ajuda internacional. ”

Na foto, Ir Silésio conduz o grupo a um passeio na Baixa (centro) para ampliar o conhecimento da realidade local.

Na foto abaixo, mulheres usam capulana como vestimenta e também para segurar os filhos. Atrás, uma imagem do Grande Hotel, antiga construção luxuosa antes de ser abandonado durante a guerra.

Fiquem ligados nos novos relatos e notícias.

Tiri Tesse...

Mulher na machanga (plantação)

RELATOS DA MISSÃO:

Após a chegada no continente Africano, mais precisamente na cidade de Beira, em Moçambique, o grupo de voluntários lassalistas relata como vem sendo essa experiência de  missão.

Grupo da direita para a esquerda: Cátia, Antônio, Prof. Lúcia, Carolina, Thayla, Carina, Janete e Eliane.

Dia 12-01: 

integração na comunidade dos Irmãos Lassalistas e  com o trabalho aqui a ser realizado!

Meninas organizando as doações de camisetas realizada pelos lassalistas brasileiros.

Dia 13-01, domingo: 

missa às 7h30min na Igreja São Benedito, próxima à Casa La Salle e à Escola João XXIII. Após a missa, conversamos com várias pessoas da comunidade na praça da igreja. Conversamos com lideranças locais, entre elas, o padre Henrique, responsável pelo Instituto de Deficiência Visual e funcionárias da Escola. 

Após, visitamos o Centro Social, administrado pelos Irmãos Lassalistas e uma Escola Primária Chamba I. A diferença entre a escola pública e a Escola João XXIII é abismal: enquanto na primeira, os alunos limpam as salas de aula (que não possuem portas nem energia elétrica), a segunda é organizada e limpa por funcionários contratados, e tem ventiladores em todas as salas. 

Visita à escola pública.

Dia 14-01, segunda: 

início (ou "arranque", no dizer moçambicano) dos encontros pedagógicos para os professores. Na escola João XXIII, o Ir. Raimundo Aguiar saudou o corpo docente (80 professores) e animou-os com uma oração participativa para celebrar o ano de 2013.

 Em seguida, nossa equipe assumiu os trabalhos com a palestra intitulada "Gênero e ensino", ministrada pela prof. Dra Lúcia R. L. da Rosa e pelas voluntárias que falaram como cada área profissional vivencia o papel das mulheres no Brasil (áreas envolvidas: Thayla = ensino, Eliane = legislação, Carolina = computação, Cátia = turismo, Janete = enfermagem e Carina = comércio). O tema causou bastante polêmica entre os professores, que realizaram atividade em grupo e socializaram as discussões em plenária. 

À tarde, a equipe de voluntários realizou tarefas administrativas na escola, como cadastros de matrículas de alunos e de livros na biblioteca e organização administrativa. Segundo Eliane da Silva Lucas Coffi Lirio, "conhecer a escola pública foi impactante(...). Por outro lado, a hospitalidade do povo africano, que nos recebeu de braços abertos, compensa qualquer sacrifício."

 

 

Ruas próximas da residência La Salle